Por Wanderson Fernandes
Mesmo
contando com uma convenção própria dos direitos humanos, instituída a partir da
Carta Africana de Direitos Humanos e dos Povos, boa parte dos povos da África
ainda sofre com a violação dos seus direitos civis, políticos, econômicos e
sociais. Isso porque tais países ainda são reféns das instabilidades politicas,
das guerras civis, da pobreza, e de outros males decorrentes do passado colonialista
e da discriminação que assolou o continente durante anos.
Mas
a busca por esses direitos deu um salto no ano de 1987. A Organização da
Unidade Africana, a OUA, com base no artigo 30º da referida carta, criou a
Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, com o intuito de garantir “a
proteção dos direitos dos humanos e dos povos da África”. E foi a partir dessa
comissão que foi criado o Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos.
Ele complementa e reforça a comissão na fiscalização da garantia da promoção de
tais direitos por parte dos países do continente.
O Tribunal iniciou as
atividades oficialmente em 2006, na cidade de Adis Abeba, na Etiópia. Um ano
mais tarde, sua sede foi transferida para a Arusha, na Tanzânia, local onde
continua até os dias atuais. Mas será que os povos africanos sabem quais são os
seus direitos e como a Comissão e o Tribunal Africano trabalham na garantia
deles? O documentário O Tribunal
Africano dos Direitos Humanos e dos Povos procura explicar o funcionamento do
órgão e como ele se posiciona em relação aos países membros para que os
direitos garantidos, tanto pela declaração universal quanto pela carta africana,
não sejam violados.
Link do documentário: https://www.youtube.com/watch?v=x0F4N7DUxIk
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