Por Gustavo Alves
Em
novembro de 2015, ocorreu uma tragédia no município de Mariana. Isso aconteceu
após o rompimento de uma barragem administrada pela Samarco, ligada à Vale do
Rio Doce. Esse acidente casou danos irreparáveis à população dessa região,
incluindo a morte de 19 pessoas. No entanto, após um ano e cinco meses desse
desastre, os atingidos ainda sofrem os reflexos desse acidente e são submetidos
a violações de seus direitos.
No
dia 24 de março, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal,
denunciou, através de um relatório do
deputado Padre João (PT/MG), que nessa região está havendo uma série de ações
que impedem que as pessoas tenham seus direitos assegurados. A mais grave delas
está na restrição de acesso à água. Vale
ressaltar que o acesso à água potável é um direito fundamental.
Dentre
as várias vertentes de ações agressoras aos direitos humanos praticadas pela
mineradora, destacam-se: ressarcimento escasso perante o fato, agravo no
abastecimento de água potável, negligência quanto ao sistema de recebimento dos
benefícios, precarização da saúde e o desemprego.
O
Ministério Público Estadual está criticando o acordo firmado pelas mineradoras
Vale e Samarco com a União e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo. Na
visão do órgão, esse contrato serviu apenas para as empresas envolvidas serem
blindadas quanto às medidas de recuperação.
A Fundação Renova, criada pela Samarco, responsável pela
gestão das ações de reparação, afirmou em uma nota oficial que os recursos
viabilizados para a tragédia já atenderam cerca de 66 mil pessoas, e que as
águas do Rio Doce estão dentro dos padrões. Porém, o Ministério Público
Estadual afirmou que a fundação está omissa e quer fazer as reparações da
forma, e no tempo dela, excluindo a população, o próprio MPE, e outros órgãos
ambientais.
Realmente, esse discurso da fundação não corresponde à
realidade dos atingidos pelo acidente em Mariana, que além de perderem seus
bens e entes queridos, estão sendo violados no aspecto da ausência na garantia
dos seus direitos.
Ameiiiiii o post ❤❤❤❤❤
ResponderExcluirLamentável esse Tragédia! Sonhos, recordações e vidas perdidas, infelizmente quem perdeu foi a população atingida pelo rompimento da barragem. O poder público com suas limitações não toma as providências cabíveis e enérgicas que poderiam tomar contra as mineradoras que só fazem explorar o trabalhador, o solo rico e a natureza.
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