Descrição para cegos: veículo blindado
da ONU estacionado em uma área de mato ralo, característica da savana africana.
Veem-se dois soldados, um na na parte superior e outro saindo do carro.
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Por Allan Nunes
No último
dia 16, o Alto-Comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Al Hussein, declarou
que está “preocupado” com o crescimento exponencial de ataques realizados por
equipes armadas contra os soldados das Nações Unidas e civis na República
Centro Africana (CAF).
De acordo com o comissário, no dia 14,
na cidade de Bangassou, localizada no sul do país, um grupo fortemente armado
atacou a base da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas na
República Centro-Africana (Minusca). Inúmeros civis foram executados e feridos
e um soldado de paz foi morto e outro ferido.
Conforme a Minusca, desde março, antes
mesmo de serem contabilizados os mortos no ataque do dia 14, mais de 121 civis
e seis capacetes azuis havia sido mortos em confrontos com grupos armados na
CAF.
Em seu
pronunciamento, Zeid Al Hussein também manifestou preocupação com as
dificuldades que as organizações humanitárias encontram no auxílio à população,
que sofre com um dos piores índices de desenvolvimento humano (IDH), ocupando a
187º posição, num ranking de 188 países.
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