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sábado, 21 de março de 2015

Elizabeth Teixeira: uma história de luta

Por Natan Cavalcante 

        Em tempos em que Kátia Abreu (PMDB-TO), Ministra da Agricultura, diz em entrevista que hoje “latifúndio não existe mais”, é preciso pensar se realmente a reforma agrária aconteceu ou se a distribuição de terra e riqueza permanece desigual para o povo brasileiro.
       Essa também foi e ainda é a luta de Elizabeth Teixeira, que junto a seu finado marido, João Pedro Teixeira, ficaram conhecidos pela atuação à frente das Ligas Camponesas de Sapé (PB), desmembramento local do movimento nacional de defesa pela reforma agrária no Brasil, iniciado na década de 1950.
       Posteriormente, esses dois personagens tão importantes na história do Estado, viriam a se tornar enredo de um filme interrompido pelo golpe militar de 1964, mas que transformou-se no célebre documentário Cabra Marcado para Morrer, lançado 20 anos depois do ano do golpe, pelo cineasta Eduardo Coutinho.
       O direito à terra e à moradia, guardado a todos pela Constituição Federal, permanece na pauta constante das lutas sociais, como do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a trajetória de Elizabeth Teixeira confunde-se com esse embate.
        O post a seguir, do site do MST, faz um breve relato da comemoração do aniversário de 90 anos dessa senhora, de sua luta e história, e traz também um filme documentário no fim do texto, um dos últimos de Eduardo Coutinho, sobre a família de Elizabeth. O autor do texto é Talles Reis.

Veja mais em: http://www.mst.org.br/2015/02/18/o-parabens-aos-90-anos-de-elizabeth-teixeira.html

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Atentado e regulação da mídia

                                                               
Nous Sommes Tous Charlie (Nós somos todos Charlie), manisfestantes reunidos em protesto histórico, no dia 11 de janeiro, em Paris - Joel Sagat/AFP
Diante do lamentável ataque terrorista à redação do semanário Charlie Hedbo que marcou o começo deste ano, e dos eventos que o seguiram, vários debates sobre a liberdade de expressão e de imprensa vêm sendo colocados na pauta da grande mídia brasileira. Posto como elemento básico no exercício da cidadania, o direito à comunicação tem sido evocado por parte desse grupo como fator constitucional indispensável, não devendo ser reprimido ou censurado.
Aproveitando-se desse argumento, a mídia hegemônica brasileira tem endossado forte oposição à regulação dos meios, medida anunciada pelo governo como pauta a ser debatida brevemente.
       

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A luta popular e os avanços na cidadania da saúde mental

Hospital Colônia de Barbacena / Crédito:Geração Brasil - Divulgação
Por Natan Cavalcante

Quando pensamos em “loucura” e na recuperação psiquiátrica, logo vislumbramos um estereótipo construído no imaginário cultural durante longos anos. Imaginamos, por exemplo, a figura do paciente de algum transtorno mental como um ser agressivo e fora de si; portanto, um perigo iminente para a sociedade. Partindo desse estigma construído, a mais comum das práticas seria o completo isolamento social do doente mental em um hospital psiquiátrico ou manicômio, onde permaneceria, muitas das vezes, até o fim dos seus dias.