quinta-feira, 8 de maio de 2014

Direitos Humanos são para todos (que pensam e sentem)

Fonte: antitezo

Se você faz parte do grupo que acha que os Direitos Humanos são exclusividade de “bandido”, saiba que esta noção foi inconscientemente introduzida na sua vida desde a época da pré-escola e reiterada pelas situações (vergonhosas) do cotidiano. Mas, se não são apenas os socialmente oprimidos que têm direito à dignidade, o que nos faz merecedores da proteção dos Direitos Humanos? A resposta é simples e direta: o fato de sermos todos detentores de humanidade - ou seja, de sermos sujeitos pensantes e determinados por emoções e sentimentos.

Apesar de que seja, para os Direitos Humanos, o conceito de igualdade o que permite a indivíduos com características físicas e culturais distintas titulares dos mesmo direitos, a partir de outros pontos de vista percebemos que são as diferenças que nos marcam como únicos.

“Penso, logo existo”, a famosa frase do filósofo francês René Descartes, é a ilustração máxima da definição do sujeito como sendo um ser dotado de consciência e razão, que permite, dessa forma, o pleno conhecimento do mundo e de si mesmo.

Nessa convivência com o outro - tão diferente, mas, possuidor dos mesmos direitos que o seu - é que surge a necessidade da consciência destacada por Descartes, pois apenas através dela as regras e valores morais que somos obrigados a respeitar os direitos do próximo, serão efetivamente colocadas em práticas na busca por uma sociedade harmônica.

É dever, pois, do sujeito usar a razão (e os sentimentos) para prezar pelo equilíbrio das relações humanas, colocando-se no lugar do outro e sentir a sua dor, para que não se faça julgamentos morais precipitados como o famigerado “Direitos Humanos só existem para bandido”.


Lívia Maria

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