Presídio de Pedrinhas, São Luís – MA. Rebelião por melhores condições acabou com 9 mortos e 20
feridos. Foto: Mário Fernandes/ Estadão.
Em pleno
século XXI ainda encontramos grupos que fazem associação entre os direitos
humanos e a defesa exclusiva de criminosos, afirmando constantemente que “os
direitos humanos defendem os bandidos, mas nunca os cidadãos de bem”. No
entanto, tal associação é totalmente equivocada, uma vez que homens e mulheres
que cometeram algum delito são, antes de tudo, humanos, donos inegáveis de
direitos, garantidos pela Declaração Universal de 1948. Desse modo, essa
universalização de garantias deve atingir a todos, brancos ou negros, ricos ou
pobres, criminosos ou não, como relata o professor da Universidade Federal do Tocantins, Roberto Dalmo,
referenciando o caso de um menor infrator de 15 anos, preso nu a um poste por
moradores no Rio de Janeiro, apelidado ainda de “marginalzinho” pela jornalista
Rachel Sheherazade. (Stwart Lucena)
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