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domingo, 3 de abril de 2016

Painel sobre Migrantes e Direitos Humanos


A exclusão no mundo globalizado faz com que a humanidade vivencie uma situação de deslocamento forçado de pessoas semelhante aos ocorridos durante as guerras mundiais. Diante disso, o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB vai ganhar um grupo de trabalho para estudar e aprofundar o tema dos direitos dos migrantes. Sobre o assunto, entrevistamos a assessora jurídica da Pastoral dos Migrantes Maritza Ferreti e o Procurador da República Duciran Farena, que estão à frente do grupo de trabalho. Eu produzi o painel, junto com Felipe Nunes e Jeane Pontes para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz).Ouça a entrevista (Diego Fenas).

domingo, 13 de março de 2016

Justiça e Igualdade


Por Aracely Coutinho

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra justiça significa a “prática e exercício do que é de direto”. Algo justo ou merecido, com ligações no poder judiciário e lei penal. Já igualdade significa “organização social em que não há privilégios de classes”. O termo também pode ser estendido para qualquer quesito que, de alguma forma, sirva para isolar grupos, podendo ser por questões religiosas, de gêneros, sexualidade, etnia, naturalidade, renda, escolaridade, idade, entre outros. No entanto, nenhum desses critérios é capaz de dividir justamente as pessoas.
Aristóteles defendia a justiça como sendo atributo da igualdade, rainha das virtudes, com o argumento de que a prática da justiça perfeita de quem a detém pode ser usada para benefício dos outros, e não só para si. O artigo 5º da Constituição Federal assegura os direitos fundamentais a todos. O direito referente à igualdade é um deles: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]”.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O tráfico de pessoas


Por Wanderson Fernandes

Após o Protocolo de Palermo, no ano de 2013, a Organização das Nações Unidas, a ONU, definiu o tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”.
Estima que este mercado movimente anualmente cerca de 32 bilhões de dólares em todo o mundo, sendo o terceiro mais lucrativo para o submundo do crime, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Sedup comemora 30 anos de ação junto aos movimentos sociais



Sediado em Guarabira, na região do Brejo paraibano, o Serviço de Educação Popular tem como foco principal a defesa dos movimentos sociais. Desde sua fundação, atua em busca da justiça social e de uma sociedade mais justa, solidária e democrática. Ao longo dos anos, o Sedup, inicialmente ligado à Diocese de Guarabira, desenvolveu vários trabalhos em linhas como: mobilização e atores locais, educação e cidadania e capacitação de atores sociais. Em seu 30º aniversário, lança uma revista especial que conta toda a trajetória da instituição. Eu conversei com Orlandil Moreira. Ele é professor do Centro de Educação da UFPB e Diretor Administrativo do Sedup (Wanderson Fernandes).

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A dignidade da pessoa humana e a educação pública brasileira

Imagem: Agência Brasil

Os direitos fundamentais de cada ser humano estão ligados, a priori, à sua integridade física e moral. Conforme se avança na história e no entendimento dos direitos humanos, porém, torna-se mais claro que essa integridade não tem a ver apenas com ter garantida a liberdade para preservar a dignidade, enquanto indivíduos, mas com o fornecimento de condições efetivas para isto. O Estado é responsável por fornecer condições coletivas e igualitárias para o alcance e desenvolvimento de uma vida digna, portanto. Uma dessas condições é a educação. O texto abaixo, escrito por Diego Weber da Nóbrega, bacharel em direito pela UFRN, trata justamente da educação como ferramenta de construção e exercício da dignidade, com foco na educação pública brasileira. (Marcela Agra)