Por Natan Cavalcante
Em tempos em que Kátia Abreu (PMDB-TO), Ministra da Agricultura, diz em entrevista que hoje “latifúndio não existe mais”, é preciso pensar se realmente a reforma agrária aconteceu ou se a distribuição de terra e riqueza permanece desigual para o povo brasileiro.
Essa também foi e ainda é a luta de Elizabeth Teixeira, que junto a seu finado marido, João Pedro Teixeira, ficaram conhecidos pela atuação à frente das Ligas Camponesas de Sapé (PB), desmembramento local do movimento nacional de defesa pela reforma agrária no Brasil, iniciado na década de 1950.
Posteriormente, esses dois personagens tão importantes na história do Estado, viriam a se tornar enredo de um filme interrompido pelo golpe militar de 1964, mas que transformou-se no célebre documentário
Cabra Marcado para Morrer, lançado 20 anos depois do ano do golpe, pelo cineasta Eduardo Coutinho.
O direito à terra e à moradia, guardado a todos pela Constituição Federal, permanece na pauta constante das lutas sociais, como do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a trajetória de Elizabeth Teixeira confunde-se com esse embate.
O post a seguir,
do site do MST, faz um breve relato da comemoração do aniversário de 90 anos dessa senhora, de sua luta e história, e traz também um filme documentário no fim do texto, um dos últimos de Eduardo Coutinho, sobre a família de Elizabeth. O autor do texto é Talles Reis.
Veja mais em:
http://www.mst.org.br/2015/02/18/o-parabens-aos-90-anos-de-elizabeth-teixeira.html